Dia Internacional da Hemofilia

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O Dia Internacional da Hemofilia é comemorado em 17 de abril. O objetivo é aumentar a conscientização sobre a hemofilia e outras desordens hemorrágicas hereditárias, além de melhorar o acesso ao diagnóstico precoce e tratamento.

A hemofilia é uma doença genética e hereditária caracterizada por um distúrbio na coagulação do sangue, que afeta a capacidade do organismo de coagular adequadamente. É causada pela deficiência ou ausência de certos fatores de coagulação do sangue, o que pode resultar em sangramentos prolongados e potencialmente perigosos, tanto internos quanto externos.

Quando a doença é classificada como leve (fator deficitário acima de 5%), pode passar despercebida até a fase adulta.

Sintomas

  • Manchas roxas na pele;
  • Dor e inchaço nas articulações;
  • Sangramento sem razão aparente no nariz e gengiva;
  • Hemorragias após um corte ou cirurgia simples (como extração de um dente);
  • Machucados que demoram para cicatrizar;
  • Menstruação prolongada e excessiva.

Tratamento

A hemofilia não tem cura, mas é possível realizar o tratamento, que consiste na reposição conforme o fator de coagulação. As medicações são fornecidas pelo Ministério da Saúde e distribuídas gratuitamente pelos hemocentros.

A importância do tratamento precoce é reduzir as sequelas causadas pelos sangramentos.

Cuidados importantes

  • Procurar assistência médica ao perceber que a criança apresenta sangramentos frequentes ou desproporcional ao machucado;
  • Se o bebê apresentar manchas roxas ao bater nas grades do berço, ficar atento ao diagnóstico;
  • Orientar os pais a lidarem com a criança que tem hemofilia;
  • Praticar exercícios para fortalecer a musculatura;
  • Evitar esportes como luta, futebol e rúgbi.

É fundamental diagnosticar precocemente a doença e iniciar o tratamento para auxiliar na qualidade de vida.

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