Vacinas para adultos: por que continuar se imunizando?

As vacinas para adultos são tão importantes quanto aquelas recebidas na infância. Embora muitas pessoas pensem que o ciclo de imunização termina após a adolescência, a verdade é que a proteção precisa ser mantida e, em alguns casos, reforçada ao longo da vida
Com o passar dos anos, a eficácia de algumas vacinas diminui, tornando necessário o reforço de doses. Além disso, novas vacinas surgem conforme mudam os contextos sociais, ambientais e epidemiológicos. O envelhecimento também torna o sistema imunológico mais suscetível, o que reforça a necessidade de cuidados contínuos.
Neste post, vamos mostrar por que vacinas para adultos merecem atenção, quais são indicadas nessa fase da vida e quais os riscos de negligenciá-las. Você também entenderá como a imunização impacta positivamente a saúde pública e previne complicações futuras. Por isso, não deixe de conferir!
Por que vacinas para adultos ainda são essenciais?
As vacinas para adultos são uma forma eficaz de prevenir doenças infecciosas que ainda circulam, mesmo após a infância. Algumas vacinas exigem reforço para manter a proteção, enquanto outras ainda podem ser aplicadas na fase adulta, caso a pessoa não as tenha tomado anteriormente, como ocorre com a vacina contra o HPV.
Além disso, adultos estão sujeitos a novos fatores de risco, como viagens internacionais, ambientes de trabalho diversos e o convívio com pessoas imunossuprimidas. Nesses casos, estar com a vacinação em dia é uma medida de proteção para si e para os outros.
Vale lembrar que, ao se vacinar, o adulto contribui para a imunidade coletiva, reduzindo a disseminação de doenças e protegendo os mais vulneráveis, como bebês, gestantes e idosos.
Quais são as principais vacinas para adultos?
As recomendações de vacinas para adultos variam de acordo com a idade, o histórico vacinal e possíveis comorbidades. Algumas vacinas são universais, enquanto outras são indicadas em contextos específicos.
Veja as principais:
- dupla adulto (dt): previne difteria e tétano, com reforço a cada 10 anos;
- tríplice viral: protege contra sarampo, caxumba e rubéola, sendo indicada para quem não tomou duas doses na infância;
- hepatite B: três doses para quem não foi imunizado anteriormente;
- febre amarela: dose única para quem vive ou viaja para áreas de risco;
- influenza (gripe): recomendada anualmente, principalmente para grupos de risco;
- covid-19: reforços conforme orientações atualizadas do Ministério da Saúde;
- HPV: embora seja preferencialmente aplicada na adolescência, adultos não vacinados também podem se beneficiar, especialmente até os 45 anos, conforme avaliação médica;
- herpes-zóster: indicada para maiores de 50 anos.
- pneumocócica 23-valente: protege contra infecções como pneumonia, meningite e septicemia, sendo indicada para adultos com 60 anos ou mais, imunossuprimidos ou com doenças crônicas;
- arevy ou abrysvo: vacinas contra o vírus sincicial respiratório (VSR), indicadas para gestantes e idosos, especialmente no outono e inverno, para prevenir infecções respiratórias graves.
Consultar um profissional de saúde é essencial para atualizar corretamente a caderneta de vacinação.
Quais são os riscos de não se vacinar na fase adulta?
Ignorar as vacinas para adultos pode gerar consequências graves. Doenças como tétano, hepatite B e sarampo continuam presentes e podem causar complicações sérias. Além disso, surtos de enfermidades controladas podem ressurgir em populações com baixa cobertura vacinal.
Outro ponto crítico é o risco de transmissão para pessoas que não podem ser vacinadas, como recém-nascidos e imunocomprometidos. Ao não se vacinar, o adulto pode se tornar um vetor silencioso de doenças evitáveis.
A vacinação é, portanto, uma medida de saúde pública que protege o indivíduo e o coletivo.
As vacinas para adultos continuam sendo fundamentais para uma vida saudável e segura. Elas não apenas evitam complicações pessoais, como também ajudam a preservar a saúde coletiva. A atualização da caderneta vacinal é simples, acessível e deve fazer parte da rotina de cuidados ao longo da vida.
Se você não sabe quais vacinas já tomou ou se está com alguma em atraso, procure uma unidade de saúde. Atualize suas doses, tire dúvidas com um profissional e incentive outras pessoas a fazerem o mesmo. Prevenção é o melhor caminho para o bem-estar pleno.
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