Transplante de medula óssea: conheça a importância de doar

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Existem alguns tipos de doenças, por exemplo os cânceres linfoma e leucemia, que afetam as células do sangue. Essas doenças podem ser tratadas com medicamentos, como a quimioterapia, porém, em alguns casos, os pacientes só têm chances de cura com o transplante de medula óssea. Daí a importância de ser um doador ou doadora de medula óssea.

Por esse motivo, elaboramos este conteúdo com o objetivo de levar informações sobre o transplante de medula óssea, a fim de conscientizar você para que doe o que pode ser a única esperança de vida de uma pessoa acometida por essas doenças. Não deixe de conferir!

O que é medula óssea?

A medula óssea, conhecida popularmente como tutano, é um conjunto de células com aspecto gelatinoso que está presente no interior dos ossos.

É nela que são formados os componentes do sangue, diferentes em estrutura e função, são eles:

  • leucócitos, também conhecidos como glóbulos brancos, importantes na função de defesa do organismo, impedindo infecções;
  • hemácias, também conhecidas como glóbulos vermelhos, transportam as moléculas de oxigênio que chegam pelo pulmão para o corpo inteiro;
  • plaquetas, responsáveis pelo processo de coagulação do sangue, promovendo também a cicatrização.

A medula renova continuamente os componentes do sangue para que células novas substituam as que já não estão mais dando conta das suas funções.

O que é o transplante de medula óssea?

O transplante é um dos tratamentos disponíveis para doenças que afetam a medula óssea, prejudicando a qualidade das células do sangue.

O transplante visa substituir uma medula óssea doente, seja por cânceres, seja por outras doenças, por uma medula saudável é capaz de manter a renovação e a qualidade das células sanguíneas, como:

  • anemia aplástica grave ou aplasia medular, causando diminuição da produção das células do sangue;
  • mielodisplasias, doença na qual a produção das células do sangue é interrompida;
  • alguns tipos de leucemia, que afetam a função e crescimento de leucócitos;
  • mieloma múltiplo, que afeta a produção de anticorpos;
  • linfomas, que comprometem alguns sistemas de defesa do corpo.

Quais são os tipos de transplante de medula óssea?

Existem dois tipos principais de transplantes de medula óssea. São eles:

  • autólogo: transplante em que é utilizada as células da medula da própria pessoa, antes que ela passe pelo tratamento quimioterápico. Depois do tratamento, é realizada a infusão das células-troncos do paciente;
  • alogênico: as células-tronco da medula vem de um doador, em que ocorre a investigação sobre a compatibilidade entre os membros da família, em caso negativo, é feita a busca por um doador desconhecido cadastrado nos bancos de medula.

Como é feita a doação?

O procedimento de coleta da medula óssea do doador pode ser feito por dois tipos, confira:

  • punção medular: realizada em um centro cirúrgico e com a aplicação de anestesia, a medula é retirada do interior dos ossos da bacia, por meio de uma seringa e agulha específicas para essa coleta. O procedimento dura cerca de 90 minutos e o doador fica internado no hospital por 24 horas;
  • aférese: trata-se de uma tecnologia que separa as células do sangue que, diferentemente da punção, não necessita de anestesia ou internação, basta o doador tomar por cinco dias um medicamento que aumenta a quantidade de células-tronco no seu sangue e depois comparecer para a coleta, que é realizada por meio de um equipamento de aférese, colhendo o sangue e separando as células-tronco para utilização no transplante.

Ambos os procedimentos não causam qualquer dano a sua saúde.

Como ser um doador de medula óssea?

Para ser um doador de medula óssea, segundo a Anvisa, é necessário:

  • ter entre 18 e 35 anos de idade;
  • estar em bom estado geral de saúde;
  • não ter doença infecciosa ou incapacitante;
  • não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico.

Ter algumas condições de saúde não impede que você seja um doador. O seu caso será avaliado pela equipe médica para validar a doação.

Para ser um doador, o primeiro passo é se cadastrar no sistema de doadores de medula óssea. No site do Redome — Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea — você encontra a lista de hemocentros para se cadastrar em um mais próximo de você.

No cadastro, é realizada a coleta de sangue para que sejam efetuados os testes de compatibilidade entre os doadores e os receptores.

Doar é um ato de solidariedade e compaixão, mas, além disso, é um ato simples que pode salvar uma vida, cujo valor é inestimável. A sua saúde social agradece, e quem for receber a doação, também!

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