Transtornos alimentares: tipos, sintomas e tratamentos

mulher magra se olhando no espero com sua imagem refletida de uma mulher com obesidade

Os transtornos alimentares são problemas de saúde que afetam muitas pessoas no Brasil, prejudicando tanto o corpo quanto a mente. Eles envolvem uma relação complicada com a comida, em que a pessoa pode comer de forma descontrolada, evitar comer ou adotar hábitos alimentares extremos.

Esses comportamentos podem causar sérios danos à saúde se não forem resolvidos. Além disso, quem sofre de transtorno alimentar geralmente lida com sentimentos de culpa, vergonha ou ansiedade.

Com este conteúdo você vai entender melhor os tipos mais comuns desses transtornos, como identificá-los e quais são os tratamentos indicados. Confira!

Quais são os tipos de transtornos alimentares?

Os transtornos alimentares podem aparecer de diferentes maneiras, e cada tipo tem suas próprias características e desafios. Embora estejam relacionados principalmente à alimentação, esses problemas também envolvem questões emocionais e psicológicas.

Entender os principais tipos de transtornos alimentares é importante para reconhecer os sinais e buscar ajuda o quanto antes. A seguir, conheça os transtornos mais comuns, seus sintomas e os tratamentos recomendados.

Anorexia nervosa

A anorexia é quando a pessoa come pouco porque tem uma grande preocupação com o peso e a aparência.

Quem tem anorexia geralmente enxerga o corpo de forma distorcida, achando que está acima do peso, mesmo quando está perigosamente abaixo dele. Os sintomas podem ser:

  • perda de peso extrema;
  • medo intenso de engordar;
  • recusa em manter um peso saudável;
  • visão distorcida do corpo.

O tratamento envolve terapia psicológica, como a terapia cognitivo-comportamental (TCC), apoio nutricional e, em casos graves, internação hospitalar.

Bulimia nervosa

A bulimia é marcada por episódios em que a pessoa come muito em pouco tempo e, logo depois, tenta eliminar o que comeu por meio de vômito, laxantes ou exercícios excessivos.

Muitas vezes, quem tem bulimia consegue manter o peso próximo do normal, por isso o problema pode passar despercebido. Os sintomas geralmente são:

  • comer muito em pouco tempo, seguido de culpa ou vergonha;
  • provocar vômito;
  • usar laxantes;
  • preocupação constante com o peso.

As opções terapêuticas podem ser terapia comportamental, acompanhamento nutricional e, em alguns casos, medicamentos antidepressivos para ajudar a controlar os episódios.

Transtorno de compulsão alimentar

Esse transtorno acontece quando a pessoa come grandes quantidades de comida, mesmo sem estar com fome, acompanhado do sentimento que perdeu o controle sobre a alimentação. Ao contrário da bulimia, não há tentativa de eliminar a comida depois. Os sintomas são:

  • comer muito rápido, mesmo sem fome;
  • sentir-se culpado ou envergonhado depois de comer;
  • comer escondido para evitar críticas.

Terapia cognitivo-comportamental, orientação nutricional e, em alguns casos, uso de medicamentos para reduzir a compulsão são algumas opções de tratamento.

Transtorno alimentar restritivo/ evitativo (TARE)

Esse transtorno geralmente começa na infância e faz com que a pessoa evite certos alimentos por causa da textura, cheiro ou aparência, ou por medo de se engasgar. Pode continuar na vida adulta, sendo que os sintomas costumam ser:

  • evitar alimentos por causa da textura, cor ou cheiro;
  • dificuldade para ganhar peso;
  • ou perda de peso significativa.

Terapia para reintroduzir alimentos de forma gradual, psicoterapia e acompanhamento nutricional para garantir uma alimentação equilibrada são opções de tratamento.

Como reconhecer transtornos alimentares em um pessoa?

Apesar de cada transtorno ter características específicas, há sintomas gerais que podem indicar a presença de um distúrbio alimentar. Eles podem ser:

  • preocupação excessiva com o peso e a forma do corpo;
  • mudanças drásticas no comportamento alimentar;
  • isolamento social relacionado à comida;
  • mudanças de humor, como depressão ou ansiedade;
  • uso de dietas extremas ou comportamentos compensatórios (vômito, uso de laxantes etc.).

Os transtornos alimentares podem afetar qualquer pessoa e, muitas vezes, passam despercebidos por quem está ao redor. É essencial ter atenção aos sinais e não hesitar em buscar ajuda profissional quando necessário. Esses distúrbios não são uma escolha, mas condições sérias que exigem tratamento especializado. Quanto mais cedo forem identificados, maiores são as chances de recuperação e de uma vida mais saudável.

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