Epilepsia: causas, sintomas e tratamentos explicados!

homem cansado e preocupado sentado no chão da casa

A epilepsia é uma condição neurológica caracterizada por crises recorrentes causadas por descargas elétricas anormais no cérebro. Essas crises podem variar bastante, tanto em intensidade quanto em duração, afetando cada pessoa de maneira diferente.

Apesar de ser uma doença conhecida há séculos, ainda há muitos mitos e desinformação que dificultam seu entendimento e impactam a vida das pessoas que convivem com ela.

Por isso, neste post vamos abordar as principais informações sobre a epilepsia, como o diagnóstico, tratamentos disponíveis e como lidar melhor com a doença no dia a dia. Além disso, vamos desmitificar algumas crenças populares para promover mais informação e inclusão. Confira!

Qual é a causa da epilepsia?

As causas da epilepsia podem ser variadas. Algumas são identificáveis, enquanto outras permanecem desconhecidas. Entre os principais fatores estão:

  • predisposição genética;
  • lesões cerebrais;
  • infecções;
  • doenças neurológicas.

Além dessas, traumas na cabeça, como os que ocorrem em acidentes, também podem desencadear a condição.

Além disso, problemas de saúde como derrames e tumores cerebrais aumentam o risco de desenvolver epilepsia. No entanto, em muitos casos, a causa exata não é encontrada, o que torna essencial uma avaliação médica detalhada para definir o melhor tratamento.

Quais são os principais sintomas?

Os sintomas da epilepsia variam conforme o tipo de crise. Enquanto algumas são sutis, como momentos breves de ausência e olhar fixo, outras são mais intensas e envolvem movimentos involuntários, confusão mental ou até perda de consciência.

Além das crises, algumas pessoas também relatam alterações no humor, dificuldades de memória e fadiga.

Quais são os tipos de epilepsia?

A epilepsia é classificada de acordo com as características das crises e as áreas do cérebro afetadas. Desse modo, as crises podem ser focais, quando ocorrem em uma região específica, ou generalizadas, quando envolvem os dois hemisférios cerebrais.

Os principais tipos são:

  • de ausência: episódios curtos de desconexão com o ambiente;
  • tônico-clônica: crises convulsivas com movimentos involuntários e perda de consciência;
  • mioclônica: espasmos musculares rápidos e involuntários.

Cada caso exige um acompanhamento individualizado para garantir um controle eficaz da doença.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico da epilepsia é feito com base nos sintomas e exames específicos. O eletroencefalograma (EEG) é um dos principais testes, pois registra a atividade elétrica do cérebro e pode identificar padrões anormais.

Outros exames, como ressonância magnética, ajudam a detectar possíveis lesões cerebrais que possam estar associadas às crises. Contudo, uma avaliação médica detalhada é essencial para definir o tratamento mais adequado para cada paciente.

Quais são os tratamentos disponíveis para a epilepsia?

O tratamento pode incluir medicamentos, mudanças no estilo de vida e, em alguns casos, cirurgia. No entanto, os medicamentos antiepilépticos são a primeira opção e ajudam a controlar as crises na maioria dos casos.

Quando os remédios não são suficientes para controlar a condição, existem alternativas como a dieta cetogênica, a estimulação do nervo vago e, em casos mais severos, a cirurgia.

A epilepsia refratária ocorre quando as crises persistem mesmo com o uso de diferentes medicamentos, exigindo estratégias mais especializadas com a finalidade de controlar a doença.

Como lidar com a epilepsia no dia a dia?

Viver bem com epilepsia é totalmente possível, no entanto exige alguns cuidados. Por isso, é preciso ter algumas atitudes essenciais, como:

  • seguir corretamente o tratamento médico;
  • manter uma rotina equilibrada;
  • evitar gatilhos como estresse e privação de sono.

No trabalho e na escola, é importante informar colegas e professores sobre a condição para garantir um ambiente mais seguro e acolhedor. Além disso, usar identificadores, como pulseiras médicas, também pode ser útil em caso de emergência.

Quais são os mitos sobre a epilepsia?

A desinformação sobre a epilepsia ainda gera preconceito e dificulta a inclusão das pessoas que convivem com a doença. Confira alguns mitos comuns:

  • “epilepsia significa deficiência intelectual”: na realidade, a maioria das pessoas com epilepsia tem inteligência dentro da média;
  • “todas as crises envolvem convulsões”: existem crises discretas, como as de ausência, que não envolvem movimentos involuntários;
  • “segurar a língua da pessoa durante uma crise evita que ela se engasgue”: isso é um mito perigoso e pode causar ferimentos sérios.

Esclarecer esses equívocos é fundamental para combater o estigma e promover um ambiente mais inclusivo.

A epilepsia é uma condição que pode ser controlada com o tratamento certo e o apoio necessário. Embora ainda existam desafios, os avanços na medicina oferecem novas possibilidades para melhorar a qualidade de vida das pessoas com a doença.

Aproveite para compartilhar este conteúdo em suas redes sociais. Quanto mais conhecimento for compartilhado, mais respeito e inclusão serão promovidos para quem convive com essa condição.

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