Câncer de colo do útero: causas, fatores de risco, sintomas, diagnóstico, tratamento e prevenção
O câncer de colo do útero, também conhecido como câncer cervical, afeta o colo do útero, parte do órgão reprodutor feminino que liga a vagina ao útero. Segundo o INCA — Instituto Nacional de Câncer, é o terceiro tipo de câncer mais incidente entre as mulheres. Apesar de ser comum, pode ser prevenido e tratado com sucesso, se detectado precocemente.
Todo mês de março, ocorre a campanha Março Lilás, que é uma oportunidade de conscientização sobre a importância da prevenção e do diagnóstico precoce do câncer de colo do útero, além de incentivar a vacinação contra o HPV e a busca por atendimento médico em caso de sintomas ou suspeita da doença.
Neste post, você encontra informações sobre a doença, como fatores de risco, causas, diagnóstico, tratamento e, principalmente, prevenção. Confira!
Quais são as causas e fatores de risco do câncer de colo do útero?
A principal causa do câncer de colo do útero é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV). Existem mais de 100 tipos diferentes de HPV, sendo que alguns são considerados de alto risco para o desenvolvimento do câncer cervical.
O HPV é uma infecção sexualmente transmissível e pode ser transmitido através do contato sexual com uma pessoa infectada.
Outros fatores de risco para o câncer cervical incluem:
- tabagismo;
- uso prolongado de pílulas anticoncepcionais;
- início precoce da atividade sexual;
- múltiplos parceiros sexuais;
- imunossupressão, que pode ocorrer em pacientes com HIV ou que fizeram transplantes de órgãos.
Quais são os sintomas?
Nos estágios iniciais, o câncer de colo do útero pode não apresentar sintomas. À medida que a doença progride, pode ocorrer:
- dor durante o sexo;
- sangramento vaginal anormal entre períodos menstruais, após a relação sexual ou após a menopausa;
- dor pélvica;
- aumento do corrimento vaginal.
Esses sintomas podem estar relacionados a outros problemas de saúde, portanto, o melhor a fazer é consultar um médico sempre que perceber qualquer situação diferente no seu corpo.
Como é realizado o diagnóstico?
O diagnóstico do câncer de colo do útero geralmente começa com um exame ginecológico e um teste de Papanicolau.
O teste de Papanicolau é um exame simples que consiste na coleta de células do colo do útero para análise em laboratório. O teste pode detectar anormalidades nas células cervicais, incluindo células pré-cancerosas e cancerosas.
Se o teste de Papanicolau mostrar anormalidades, o médico pode recomendar outros exames, como:
- a colposcopia: permite uma visão ampliada do colo do útero;
- a biópsia: coleta de uma pequena amostra de tecido para análise em laboratório.
Qual é o tratamento?
O tratamento depende do estágio da doença. Nos estágios iniciais, pode ser possível remover o câncer por meio de cirurgia ou radioterapia. Nos estágios mais avançados, pode ser necessária a remoção do útero, dos ovários e dos tecidos ao redor do colo do útero.
Além do tratamento principal, pode ser necessário tratar outros sintomas e complicações do câncer, como a dor e a infecção.
Como prevenir?
A melhor forma de prevenir o câncer de colo do útero é por meio da vacinação contra o HPV. A vacinação está disponível para meninas a partir dos 9 anos de idade e para meninos a partir dos 11 anos.
A vacina é mais eficaz quando administrada antes do início da atividade sexual.
Outras medidas preventivas incluem:
- a realização de exames de Papanicolau regularmente, especialmente após o início da atividade sexual;
- não fumar;
- usar preservativos;
- limitar o número de parceiros sexuais.
O diagnóstico precoce do câncer de colo do útero é fundamental para aumentar as chances de cura e reduzir a gravidade do tratamento. Por isso, é importante que as mulheres realizem exames preventivos regularmente e procurem atendimento médico em caso de sintomas ou suspeita da doença.
O câncer de colo do útero é uma doença grave, mas que pode ser prevenida e tratada com sucesso, se detectada precocemente. Por isso, é importante que as mulheres estejam atentas aos fatores de risco, realizem exames preventivos regularmente e adotem hábitos saudáveis.
Achou as informações relevantes? Então, compartilhe este post em suas redes sociais e divulgue estas informações para as mulheres que você conhece!