Consumo excessivo de álcool: perigos para o corpo e a mente

mulher bêbada

Os perigos do consumo excessivo de álcool são amplos e se relacionam tanto com o corpo quanto com a mente.

Ao longo dos séculos, o álcool tem sido utilizado tipicamente em celebrações, encontros sociais e até mesmo em momentos de relaxamento. No entanto, o consumo excessivo pode ser devastador para você.

Neste post, entenda mais sobre os perigos do consumo excessivo de álcool. Conheça suas consequências negativas para a sua saúde física e mental. Continue a leitura!

O que é considerado consumo excessivo de álcool?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), consumo excessivo de álcool é aquele que representa um risco para a saúde.

Para a OMS, o consumo excessivo é beber em quantidades que ultrapassam os limites que caracterizam o consumo moderado. Esses limites são:

  • uma bebida padrão por dia para mulheres;
  • duas bebidas padrão por dia para homens.

No entanto, essas quantidades podem depender de uma série de fatores. Idade, sexo, características genéticas, e o teor alcóolico da bebida podem fazer com que não existam níveis seguros de consumo. A OMS destaca que o consumo de álcool está associado a uma série de problemas de saúde.

Quais são os riscos para a saúde física?

Segundo a OPAS/OMS, o consumo de álcool é responsável pelo desenvolvimento de mais de 200 doenças, além de lesões. Confira as condições mais significativas:

  • danos ao fígado: o fígado é o principal órgão responsável por metabolizar o álcool. O consumo excessivo pode levar à esteatose hepática (fígado gorduroso), hepatite alcoólica e, em casos extremos, cirrose hepática, uma condição irreversível que pode resultar em insuficiência hepática;
  • problemas cardiovasculares: o álcool pode aumentar a pressão arterial e os níveis de triglicerídeos. Isso contribui para o desenvolvimento de doenças cardíacas, como hipertensão, arritmias e cardiomiopatia alcoólica;
  • danos cerebrais: o álcool pode causar comprometimento cognitivo, demência alcoólica e síndrome de Wernicke-Korsakoff. Essa condição é caracterizada por confusão mental, perda de memória e dificuldade de coordenação;
  • problemas digestivos: o álcool irrita o revestimento do trato gastrointestinal. Isso pode levar a úlceras, pancreatite e aumento do risco de câncer no esôfago, estômago e intestinos.
  • impacto no sistema imunológico: o álcool compromete o sistema imunológico. Por isso, o corpo fica mais suscetível a infecções, como respiratórias e doenças sexualmente transmissíveis.

Quais são os riscos para a saúde mental?

Consumir álcool em excesso também pode causar impactos na sua saúde mental. O álcool é uma substância psicoativa, logo, tem um poder de ação no seu cérebro. Confira os principais impactos na sua saúde mental:

  • depressão e ansiedade: embora o álcool possa temporariamente aliviar os sintomas de depressão e ansiedade, seu uso excessivo pode piorar esses problemas a longo prazo, desencadeando episódios depressivos e aumentando a ansiedade;
  • declínio cognitivo: o consumo excessivo de álcool está associado a déficits de memória, dificuldades de concentração e diminuição da função cognitiva, o que pode afetar negativamente o desempenho profissional;
  • risco de dependência: o consumo excessivo e frequente de álcool pode levar ao desenvolvimento de dependência química, tornando-se uma preocupação constante na vida do indivíduo e afetando seus relacionamentos, carreira e saúde geral;
  • comportamento de risco: o álcool é frequentemente associado a comportamentos de risco, como violência, acidentes automobilísticos, agressão sexual e comportamento imprudente, que podem ter consequências devastadoras para você e para aqueles ao seu redor.

O consumo excessivo de álcool não é apenas prejudicial ao corpo, mas também tem sérios impactos na saúde mental e no bem-estar geral. É muito importante reconhecer os sinais de um padrão de consumo problemático e procurar ajuda quando necessário. Educação, conscientização e acesso a recursos de apoio são fundamentais na prevenção do abuso de álcool e na promoção de hábitos de vida saudáveis. Portanto, moderação é a chave quando se trata de álcool e priorizar sua saúde física e mental é essencial para uma vida plena e satisfatória.

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