Microgestão e o impacto na saúde emocional dos colaboradores

chefe agressivo com funcionários

No ambiente de trabalho, o desempenho dos gestores afeta de imediato o ritmo e o clima organizacional da empresa, refletindo na produtividade dos colaboradores.

O ideal é que a gestão seja feita de um modo que estimule a geração de resultados, mas para que isso ocorra, um dos tipos de gerenciamento que deve ser evitado e a microgestão, pois tem impacto negativo principalmente na qualidade de vida e o bem-estar dos colaboradores. Se os colaboradores não vão bem, a empresa não evolui.

Por isso, com a leitura deste post você descobre o que é microgestão e como ela afeta a saúde emocional e profissional dos colaboradores. Acompanhe o texto e aprenda a evitar essa prática!

O que é a microgestão?

A microgestão é uma forma de gerenciamento em que o líder fiscaliza de perto as atividades dos colaboradores. Diante disso, horas trabalhadas são contadas com rigor, bem como o horário de almoço, períodos de descontração no ambiente e, ainda, o tempo de banheiro ou cafezinho.

Em certas equipes, esse tipo de gerenciamento parece o mais efetivo, dando a falsa sensação de economia e produtividade. Só que esse monitoramento excessivo pode trazer várias consequências negativas, tanto para a empresa quanto para o colaborador.

Como a microgestão impacta negativamente o colaborador e a empresa?

O microgerenciamento faz com que o líder não enxergue o profissional como uma pessoa integral, com medos, inseguranças, necessidades e sentimentos comuns de qualquer ser humano.

A microgestão despersonaliza o colaborador, tornando-o uma máquina de produção e limitando-o a apenas um recurso de lucro para a empresa.

De fato, são os colaboradores que fazem a empresa girar e conseguir se estabelecer no mercado, gerando retorno. Mas será mesmo que a microgestão é eficiente?

O líder que pressiona toda a sua equipe dessa forma e centraliza as tarefas gera muito estresse e tensões, prejudicando a sua saúde mental dos colaboradores e podendo até causar quadros de síndrome de burnout, que é o esgotamento profissional por conta de um ambiente de trabalho mal gerenciado e que recentemente foi considerada uma doença ocupacional.

Colaboradores com baixa autoestima, ceticismo, distanciamento emocional e estresse patológico não conseguem manter seus níveis de produtividade altos, gerando perda de resultados e até prejuízos para a empresa, já que a saúde do colaborador também influencia na saúde da empresa.

Essa situação pode causar taxas altas de absenteísmo e turnover, sem contar o presenteísmo, que é quando o colaborador está presente apenas fisicamente no trabalho, pois sua mente está distante das tarefas que precisa realizar.

Como evitar a prática da microgestão?

Como você pôde perceber, monitorar excessivamente o tempo de trabalho dos colaboradores só traz prejuízos. Por isso, atente para as seguintes ações que visam evitar a microgestão:

  • valorize entregas e resultados em vez de horas trabalhadas;
  • dê abertura para a equipe trazer e produzir coisas novas;
  • descentralize as demandas e confie no trabalho da equipe;
  • estimule a criatividade e incentive inovações;
  • forneça feedbacks e esteja aberto para receber feedbacks como líder;
  • estimule uma cultura de confiança;
  • incentive a boa comunicação.

Dessas ações, a mais importante para evitar a microgestão seria a valorização das entregas, em vez das horas trabalhadas. Nada garante que o colaborador se manteve produtivo durante todo o expediente, isso é praticamente impossível para um ser humano. Por isso que focar nos resultados é o modo de gestão mais eficiente. Não se esqueça de que também é muito importante trabalhar a confiança na equipe que você gerencia.

A microgestão pode causar problemas para a empresa, mas principalmente prejudicar a saúde do colaborador. Proporcionar um ambiente de trabalho agradável, sem pressões e cobranças desnecessárias é muito importante para afastar deles os problemas de saúde que geram prejuízos para a empresa, que podem estar relacionados à produtividade ou a custos diversos com saúde, turnover e absenteísmos.

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